sexta-feira, 31 de julho de 2009




CARLOS CHAGAS

Carlos Justiniano Ribeiro Chagas (Oliveira, 9 de julho de 1879 — Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1934) foi um médico sanitarista, cientista e bacteriologista brasileiro, que trabalhou como clínico e pesquisador. Atuante na saúde pública do Brasil, iniciou sua carreira no combate à malária. Destacou-se ao descobrir o protozoário Trypanosoma cruzi (cujo nome foi uma homenagem ao seu amigo Oswaldo Cruz) e a tripanossomíase americana, conhecida como doença de Chagas. Ele foi o primeiro e o único cientista na história da medicina a descrever completamente uma doença infecciosa: o patógeno, o vetor (Triatominae), os hospedeiros, as manifestações clínicas e a epidemiologia.

Foi diversas vezes laureado com prêmios de instituições do mundo inteiro, sendo as principais como membro honorário da Academia Brasileira de Medicina e doutor honoris causa da Universidade de Harvard e Universidade de Paris. Também trabalhou no combate à leptospirose e às doenças venéreas, além de ter sido o segundo diretor do Instituto Oswaldo Cruz.

Carlos Chagas

Devido à tese de doutorado sobre a malária, em 1905 foi recrutado por Oswaldo Cruz para missão de controlar a doença em Itatinga, interior de São Paulo, que atacava a maioria dos trabalhadores da Companhia Docas de Santos, que construía uma represa na região, causando a paralisação das obras. Assim, realizou a primeira ação bem-sucedida contra a malária no Brasil, colocando em prática procedimentos que mais tarde se tornariam corriqueiros nas outras campanhas.

Segundo ele, para se impedir a propagação da doença em regiões em que não havia ações sistemáticas de saneamento, fazia-se necessário concentrar as medidas preventivas nos locais onde viviam os homens e os mosquitos infectados com o parasito da malária. Seguindo tal orientação, em cinco meses Chagas consegue debelar o surto da doença - fato que serviu de base para o efetivo combate à moléstia no mundo inteiro.

De volta ao Rio de Janeiro, Chagas continuou servindo a Diretoria Geral de Saúde Pública e, em 19 de março de 1906, transferiu-se para o Instituto Oswaldo Cruz. Foi solicitado, no ano seguinte, pela Diretoria Geral, a organizar o saneamento na Baixada Fluminense, onde estava acontecendo obras para a captação e bombeamento de água ao Rio de Janeiro. Junto com Arthur Neiva, seguiu para Xerém, e os resultados positivos que conseguiu nessa obra confirmaram a sua teoria da infecção domiciliar da malária.

terça-feira, 28 de julho de 2009



Imperador do Brasil

Dom Pedro I - Imperador do Brasil e Rei de Portugal - nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.
Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.
A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Mesmo assim resistiu, naquele que ficou conhecido como o "Dia do Fico" (09/01/1822).
Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.
De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.
Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória - então com sete anos - como Maria II, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Contudo, sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo - a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos - o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade.
Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo.
No entanto, voltara tuberculoso da campanha e morreu no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, em 24 de setembro de 1834. Foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da Independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.
CHICO MENDES


Francisco Alves Mendes Filho, mais conhecido como Chico Mendes, foi um seringueiro, sindicalista e ativista ambiental brasileiro. Sua intensa luta pela preservação da Amazônia o tornou conhecido internacionalmente e foi a causa de seu assassinato, em 22 de dezembro de 1988.
Iniciou a vida de líder sindical em 1975, como secretário geral do recém-fundado Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia. A partir de 1976 participa ativamente das lutas dos seringueiros para impedir o desmatamento através dos "empates" - manifestações pacíficas em que os seringueiros protegem as árvores com seus próprios corpos. Organiza também várias ações em defesa da posse da terra pelos habitantes nativos.

Sob sua liderança a luta dos seringueiros pela preservação do seu modo de vida adquiriu grande repercussão nacional e internacional. A proposta da "União dos Povos da Floresta" em defesa da Floresta Amazônica busca unir os interesses dos indígenas, seringueiros, castanheiros, pequenos pescadores, quebradeiras de coco babaçu e populações ribeirinhas, através da criação de reservas extrativistas.

Em 1987, Chico Mendes recebeu a visita de alguns membros da ONU, em Xapuri, que puderam ver de perto a devastação da floresta e a expulsão dos seringueiros causada por projetos financiados por bancos internacionais. Dois meses depois leva estas denúncias ao Senado norte-americano e à reunião de um banco financiador, o BID. Por sua luta, Mendes recebe vários prêmios internacionais, destacando-se o Global 500, oferecido pela ONU, por sua luta em defesa do meio ambiente.

Ao longo de 1988 participa da implantação das primeiras Reservas Extrativistas criadas no Acre. Após a desapropriação do Seringal Cachoeira, em Xapuri, propriedade de Darly Alves da Silva, agravam-se as ameaças de morte contra Chico Mendes e ele declarou às autoridades policiais e governamentais que corria risco de vida e que necessita de garantias.

Em 22 de dezembro de 1988, exatamente uma semana após completar 44 anos, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Casado com Ilzamar Mendes, deixou dois filhos, Sandino e Elenira, na época com dois e quatro anos de idade, respectivamente.

A justiça brasileira condenou os fazendeiros Darly Alves da Silva e Darcy Alves da Silva, responsáveis por sua morte, a 19 anos de prisão, em dezembro de 1990. Darly fugiu em fevereiro de 1993 e escondeu-se num assentamento do Incra, no interior do Pará, chegando mesmo a obter financiamento público do Banco da Amazônia, sob falsa identidade. Só foi recapturado em junho de 1996. A falsidade ideológica rendeu-lhe uma segunda condenação: mais dois anos e oito meses de prisão.

Em dezembro de 2007, na mesma semana em que o assassinato de Chico Mendes completava 19 anos, uma decisão da juíza Maha Kouzi Manasfi e Manasfi beneficiou o fazendeiro Darly Alves da Silva com a prisão domiciliar até março de 2008.

amazônia-desmatamento

A Amazônia ocupa uma área de mais de 6,5 milhões de km² na parte norte da América do Sul, passando por nove países: o Brasil, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.

85% dessa região fica no Brasil (5 milhões de km², 7 vezes maior que a França) em 61% do território nacional e com uma população que corresponde a menos de 10% do total de brasileiros. A chamada “Amazônia Legal” compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão perfazendo aproximadamente 5.217.423km².

Quando falamos em desmatamento na Amazônia é comum as pessoas confundirem a região citada acima com o estado do Amazonas, o que limita a compreensão do verdadeiro problema que essa região enfrenta. Em toda a região amazônica calcula-se que cerca de 26.000km são desmatados todos os anos.

No Brasil, só em 2005 foram 18.793km² de áreas desmatadas, sendo que uma das principais causas é a extração de madeira, na maior parte ilegal. Segundo dados do Grupo Permanente de Trabalho Interministerial Sobre Desmatamento na Amazônia, desde 2003 foram apreendidos cerca de 701mil m³ de madeira em tora provenientes de extração ilegal. Devido à dificuldade de fiscalização e a pouca infra-estrutura na maior parte da região, alguns moradores se vêem forçados a contribuir com a venda de madeira ilegal por não terem nenhum outro meio de renda ou mesmo por se sentirem coibidos pelos madeireiros. Até mesmo alguns índios costumam trabalhar na atividade ilegal de extração de madeira, vendendo a tora de mogno, por exemplo, a míseros R$30, quando na verdade, o mogno chega a valer R$3 mil reais no mercado.

Outras causas apontadas são os crescimentos da população e da agricultura na região. Até 2004, cerca de 1,2 milhões de hectares de florestas foram convertidas em plantação de soja só no Brasil. Isso porque desmatar áreas de florestas intactas custa bem mais barato para as empresas do que investir em novas estradas, silos e portos para utilizar áreas já desmatadas.

Além de afetar a biodiversidade (a Amazônia possui mais de 30% da biodiversidade mundial), o desmatamento na Amazônia afeta, e muito, a vida das populações locais que sem a grande variedade de recursos da maior bacia de água doce do planeta se vêem sem possibilidade de garantir a própria sobrevivência, tornando-se dependentes da ajuda do governo e de organizações não governamentais.

Nos últimos anos a Amazônia Brasileira vêm registrando a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e rios tiveram sua vazão reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos córregos de lama, alguns até chegaram a secar completamente, ocasionando a morte dos peixes. O pior é que esse efeito tende a se agravar com o tempo. Com os rios secando e a diminuição da cobertura vegetal, diminui a quantidade de evaporação necessária para a formação de nuvens, tornando as florestas mais secas.

Contudo, diversas ações vêm sendo tomadas pra impedir que o pior aconteça e preservar toda a riqueza proporcionada pela Amazônia. ONG’s como o Greenpeace, SOS Mata Atlântica, WWF, IPAM (Instituto de Pesquisas da Amazônia) e diversas outras entidades, realizam campanhas e estudos com o objetivo de divulgar e facilitar o desenvolvimento sustentável e a recuperação das áreas degradadas da Amazônia no Brasil. Quanto às iniciativas do governo, 19.440.402 hectares foram convertidos em Unidades de Conservação (UC) na Amazônia de 2002 a 2006, totalizando 49.921.322ha, ou, 9,98% do território. Sem contar os 8.440.914ha de Flonas (Floresta Nacional) criadas em territórios indígenas. Outro projeto que visa à consolidação de Unidades de Conservação na Amazônia é o projeto ARPA (Áreas Protegidas da Amazônia) que tem como meta atingir um total de 50milhões de hectares de UC até 2013 e conta com apoio e investimentos de instituições como o Banco Mundial e o WWF.



Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos, aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco lingüístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia).
Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.
A sociedade indígena na época da chegada dos portugueses.

O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral ) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
A organização social dos índios.

Entre os indígenas não há classes sociais como a do homem branco. Todos têm os mesmo direitos e recebem o mesmo tratamento. A terra, por exemplo, pertence a todos e quando um índio caça, costuma dividir com os habitantes de sua tribo. Apenas os instrumentos de trabalho (machado, arcos, flechas, arpões) são de propriedade individual. O trabalho na tribo é realizado por todos, porém possui uma divisão por sexo e idade. As mulheres são responsáveis pela comida, crianças, colheita e plantio. Já os homens da tribo ficam encarregados do trabalho mais pesado: caça, pesca, guerra e derrubada das árvores.
Duas figuras importantes na organização das tribos são o pajé e o cacique. O pajé é o sacerdote da tribo, pois conhece todos os rituais e recebe as mensagens dos deuses. Ele também é o curandeiro, pois conhece todos os chás e ervas para curar doenças. Ele que faz o ritual da pajelança, onde evoca os deuses da floresta e dos ancestrais para ajudar na cura. O cacique, também importante na vida tribal, faz o papel de chefe, pois organiza e orienta os índios.
A educação indígena é bem interessante. Os pequenos índios, conhecidos como curumins, aprender desde pequenos e de forma prática. Costumam observar o que os adultos fazem e vão treinando desde cedo. Quando o pai vai caçar, costuma levar o indiozinho junto para que este aprender. Portanto a educação indígena é bem pratica e vinculada a realidade da vida da tribo indígena. Quando atinge os 13 os 14 anos, o jovem passa por um teste e uma cerimônia para ingressar na vida adulta.
Os contatos entre indígenas e portugueses .

Como dissemos, os primeiros contatos foram de estranheza e de certa admiração e respeito. Caminha relata a troca de sinais, presentes e informações. Quando os portugueses começam a explorar o pau-brasil das matas, começam a escravizar muitos indígenas ou a utilizar o escambo. Davam espelhos, apitos, colares e chocalhos para os indígenas em troca de seu trabalho.
O canto que se segue foi muito prejudicial aos povos indígenas. Interessados nas terras, os portugueses usaram a violência contra os índios. Para tomar as terras, chegavam a matar os nativos ou até mesmo transmitir doenças a eles para dizimar tribos e tomar as terras. Esse comportamento violento seguiu-se por séculos, resultando no pequenos número de índios que temos hoje.
A visão que o europeu tinha a respeito dos índios era eurocêntrica. Os portugueses achavam-se superiores aos indígenas e, portanto, deveriam dominá-los e colocá-los ao seu serviço. A cultura indígena era considera pelo europeu como sendo inferior e grosseira. Dentro desta visão, acreditavam que sua função era convertê-los ao cristianismo e fazer os índios seguirem a cultura européia. Foi assim, que aos poucos, os índios foram perdendo sua cultura e também sua identidade.
canibalismo.

Algumas tribos eram canibais como, por exemplo, os tupinambás que habitavam o litoral da região sudeste do Brasil. A antropofagia era praticada, pois acreditavam que ao comerem carne humana do inimigo estariam incorporando a sabedoria, valentia e conhecimentos. Desta forma, não se alimentavam da carne de pessoas fracas ou covardes. A prática do canibalismo era feira em rituais simbólicos.

MONA LISA


Entre as obras realizadas por Leonardo na década de 1500 está um pequeno retrato, conhecido como Mona Lisa ou La Gioconda, "a risonha". A pintura é famosa principalmente pelo sorriso elusivo no rosto da retratada, e pela qualidade misteriosa possivelmente provocada pelo fato de que o artista sombreou sutilmente os cantos de sua boca e olhos, para que a natureza exata do sorriso não pudesse ser determinada. Vasari, que se acredita ter conhecido a pintura apenas pela sua reputação, disse que o seu "sorriso era tão agradável que parecia ser divino, em vez de humano; e aqueles que o viram ficaram espantados ao descobrir que ele parecia tão vivo quanto o original".

Outra característica observada nesta obra é o vestido sem adornos (uma maneira de evitar que o espectador não tenha a sua atenção desviada dos olhos e das mãos da retratada), o cenário de fundo dramático, no qual o mundo parece estar no estado de fluxo contínuo, com uma coloração controlada, e a natureza extremamente suave da técnica de pintura, que emprega tintas à óleo aplicados como se fossem têmpera, e misturados de tal maneira na superfície que as pinceladas não podem ser percebidas. Vasari expressou a opinião de que a maneira com que Leonardo fez a pintura faria mesmo "o mais confiante dos mestres (...) desesperar-se e desanimar." O estado perfeito de conservação em que a pintura se encontra, e o fato de que não existem outros sinais de reparos ou pinturas sobrepostas é extremamente raro numa pintura desta idade.

identidade do modelo é motivo de controvérsias, acredita-se que seja Lisa del Giocondo (Lisa Gherardini), mulher de um comerciante florentino, Francesco del Giocondo, com base em notas escritas de Agostino Vespucci de 1503 em um livro impresso de Cícero, de 1477 (parte do acervo de livros datados da primeira fase da imprensa), encontradas na Biblioteca da Universidade de Heidelberg, confirmando a afirmação de Vasari, que identificou a pintura como "Monalisa" em sua publicação em 1550, em referência à Lisa del Giocondo. Descobriu-se também que Lisa tinha sido mãe recentemente, e o retrato foi realizado possivelmente em comemoração da recente maternidade. Esta teoria é reforçada pela descoberta de um fino véu negro -utilizado pelas aristocratas toscanas durante e alguns meses após a gestação, durante pesquisas do Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França (C2RMF) e o Conselho Nacional de Pesquisas do Canadá (NRC), quando a pintura foi submetida ao exame em infravermelho.Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a Mona Lisa é na verdade um auto-retrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços do modelo. Comparando um auto-retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Essa hipótese ganha ênfase em O Código da Vinci, best-seller de Dan Brown.



TIRADENTES: O Primeiro Grande Mártir da Independência do Brasil

TIRADENTES (Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792),é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.

Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.

Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.

O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.

A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.

Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.

Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.

Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

segunda-feira, 27 de julho de 2009




ADISIA SÁ

Ela é exemplo para as muitas geração que estão e que passaram pelas Universidades de Jornalismo. Adísia Sá tem uma história marcada pelo pioneirismo, tanto que sempre que se falar em jornalismo cearense o nome dela será lembrado. Uma história de dedicação ao jornalismo que comemorou 50 anos em agosto deste ano. Uma trajetória que poderia se perder entre tantos acontecimentos e que agora é resgatada em livro: Adísia Sá, uma biografia, a primeira obra a tratar do tema.

Mas, o que faz de Adísia uma imortal, que ainda está entre nós e trabalhando ativamente nos jornais e no rádio? O que a torna tão especial? Por que tanto destaque? Muito além dessas perguntas, a jornalista e biógrafa Luiza Helena Amorim foi também buscar outras respostas. A linguagem intuitiva sensível e com forte influencia do Jornalismo Literário dá o tom do livro, que vai além das datas e apresenta um perfil intimista da personagem, procurando mostrar uma Adísia diferente da figura pública. O livro Adísia Sá, uma biografia recupera a incrível história de vida dessa jornalista desde cenas da infância, lembranças estudantis aos planos futuros.


Pedro Álvares Cabral

Navegador português Fazia parte da tradicional e abastada família portuguesa. Sabe-se que possivelmente nasceu em 1467, no Castelo de Belmonte, em Beira Baixa. Naquele período o comércio terrestre de Portugal passava por um período bastante ruim, fato que o impedia de expandir-se pela Espanha (país inimigo de Portugal). Diante disso, o rei acreditou a que única solução seria o mar.

Devido à crise econômica do séc. XIV, a Europa precisava romper com as barreiras do feudalismo, para que, assim, pudesse aumentar seus horizontes através de novas conquistas. Para isso, teria que primeiro vencer o medo que dominava a cabeça dos navegantes, que acreditavam que terríveis monstros habitavam os oceanos. A partir daí, seria possível chegar às índias, e comercializar diretamente os produtos que eram muito valorizados na época (especiarias e tecidos finos). Por fim, em 1498, Vasco da Gama conseguiu o feito de chegar nas Índias.
No mês março, do ano de 1500, o rei de Portugal (D.Manuel I) deu Cabral a missão de liderar a segunda expedição comercial a caminho das Índias. Desta, fez parte uma grandiosa esquadra, composta por 13 navios, com mais de mil homens.

Em seu caminho às índias, Cabral, desviou-se do rumo e, neste novo percurso, avistou, em 22 de abril, a terra que foi primeiramente chamada de Monte Pascoal, situada nas costas da Bahia.

Após os portugueses terem o conhecimento desta nova terra, eles a tomaram como propriedade. A princípio, eles não deram muita importância a esta nova descoberta, pois, o que mais lhes interessava naquele momento era o comércio com o oriente.
Mais tarde, Cabral teve problemas com D. Manuel, e, por esta razão, abandou a corte e também as expedições marinhas. Morreu em 1520, sem ter tido a chance de reconhecer a grandeza de seu feito.

WILLIAM BONNER & FÁTIMA BERNARDES


William Bonner e Fátima Bernardes, os apresentadores do Jornal Nacional, casados há doze anos, Bonner e Fátima acordam juntos, voltam da firma no mesmo carro, trabalham um ao lado do outro e, para piorar, ele é chefe dela. Recentemente, as pessoas acompanharam, de forma indireta, um momento da intimidade do casal quando Fátima viajou ao Japão e à Coréia para cobrir a Copa do Mundo – e Bonner permaneceu no Brasil, cuidando dos trigêmeos, hoje com 4 anos.


CHARLES DARWIN


O tão conhecido naturalista nasceu na Inglaterra em 1809 e foi o responsável, juntamente com Alfred Wallace, pela publicação da Teoria da Evolução.

Um dos marcos mais importantes da sua história foi a viagem a bordo no navio Beagle entre 1831 e 1836, na qual visitou diversas regiões do globo terrestre e teve condições de perceber uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época e mecanismos de adaptação de espécies relacionados ao ambiente e modo de vida destes.

Um exemplo destas observações foi entre emas e avestruzes, espécies que, apesar da semelhança, ocupam regiões geográficas distintas. Os tentilhões de Galápagos, com bicos adaptados aos tipos alimentícios - e tartarugas gigantes do mesmo arquipélago, com detalhes no casco característicos para indivíduos de cada ilha - também foram exemplos clássicos quando nos referimos a Darwin. Inclusive estes foram, além de suas leituras, curiosidade e discussões com pesquisadores, definitivos para o insight que teve.

Assim, Darwin teve condições de, por mais de 20 anos, relacionar esses fatos e publicar a teoria.

Esta demora se refere, principalmente, ao fato de que suas descobertas contrariavam o que acreditava-se na época: que espécies eram fixas, ou seja: todas as espécies que Deus criou no início do mundo são as espécies que existem, sem nenhuma a mais ou a menos.

Como quando chegou de viagem já era bastante conhecido, Wallace pediu a ele para que lesse seus manuscritos acerca de uma descoberta que teve. Surpreendentemente, Wallace havia escrito justamente o que Darwin estava há décadas escondendo consigo e, como solução, publicou a teoria em seu nome e de Wallace.

O TETO DA CAPELA SISTINA - OBRA DE MICHELANGELO

Michelangelo foi convocado novamente a Roma em 1503 pelo recém-designado Papa Júlio II e foi comissionado para construir a tumba papal. Entretanto, durante a patronagem de Júlio II, Michelangelo tinha constantemente que interromper seu trabalho para fazer outras numerosas tarefas. Por essa e outras interrupções, Michelangelo trabalharia na tumba por quarenta anos sem nunca a terminar.

A mais famosa das tarefas foi a pintura monumental do teto da Capela Sistina no Vaticano, que levou quatro anos para ser feita (1508 – 1512). Michelangelo originalmente deveria pintar os 12 Apóstolos, mas protestou e pediu uma tarefa mais audaciosa: um esquema que representasse a Criação, a Queda do Homem e a Promessa da Salvação. O trabalho faz parte de uma decoração muito mais complexa que, em conjunto, representa toda a doutrina da Igreja Católica.

A composição contém 300 figuras e se centra nos episódios do livro do Genesis, divididos em três grupos: a Criação da Terra por Deus, a Criação da Humanidade e sua queda e, por fim, a Humanidade representada por Noé. Entre os afrescos mais famosos estão: A Criação de Adão e Adão e Eva no Paraíso.



LEONARDO DA VINCI

Leonardo nasceu a 15 de Abril de 1452, na pequena cidade de Vinci, perto de Florença, centro intelectual e científico da Itália. O seu talento artístico cedo se revelou, mostrando excepcional habilidade na geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo estas suas capacidades, o seu pai, Ser Piero da Vinci, mostrou os desenhos do filho a Andrea del Verrocchio. O grande mestre da renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o seu aprendiz. Em 1472, com apenas vinte anos, Leonardo associa-se ao núcleo de pintores de Florença.
Não se sabe muito mais acerca da educação e formação do artista, no entanto, muitos autores afirmam que o seu conhecimento não provém de fontes tradicionais, mas sim da observação pessoal e da aplicação prática das suas ideias.
Pintor, escultor, arquitecto e engenheiro, Leonardo da Vinci foi o talento mais versátil da Itália do Renascimento. Os seus desenhos, combinando uma precisão científica com um grande poder imaginativo, reflectem a enorme vastidão dos seus interesses, que iam desde a biologia, à fisiologia, à hidráulica, à aeronáutica e à matemática.
Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do corpo humano, e enquanto artista interessou-se pelos detalhes externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas proporções.
Os pensadores renascentistas viam uma certa perfeição matemática na forma humana. Esta imagem representa o corpo humano inserido na forma ideal do círculo e nas perfeitas proporções do quadrado.



REMBRANDT


Rembrandt Hamenszoon Van Rijn(Nasceu em 15 de Julho de 1606, Leiden, Holanda - Amesterdã 4 de Outubro de 1669), pintor holandês, de esboços, e gravuras do século XVII, um gigante na história da arte. Os seus quadros são caracterizados pelo luxuriante trabalho de pincel, ricas cores, e mestria do chiaroscuro. Numerosos retratos e auto-retratos exibem uma profunda de carácter. Os seus desenhos constituem um registro vivo da vida contemporânea de Amesterdã. O Grande Artista da Escola Holandesa, foi o Mestre da luz e da sombra nos seus quadros, desenhos, e gravuras.

Rembrandt Harmenszoon van Rijn nasceu em 15 de Julho de 1606, em Leiden na Holanda. O seu pai era moleiro que procurava que o seu filho seguisse a sua profissão, mas Rembrandt deixou a Universidade de Leiden para estudar pintura. Os seus primeiros trabalhos estavam devotados a mostrar as linhas, luz e sombra, e a cor das pessoas. Ele foi influenciado pelo trabalho de Caravaggio e era fascinado pelo trabalho de muitos outros artistas italianos. Quando Rembrandt se estabeleceu como pintor, ele começou a ensinar e continuou ensinando arte durante a sua vida.

Em 1631, quando o trabalho de Rembrandt começou a ser conhecido e o seu estúdio em Leiden estava prosperando, ele mudou-se para Amesterdã. Ele tornou-se no líder de pintor de retratos na Holanda e recebeu muitas comissões para retratos assim como quadros de assuntos religiosos. Ele viveu com uma boa qualidade e riqueza, um cidadão respeitado e encontrou a bela Saskia van Uylenburgh, com quem casou em 1634. Ela foi modelo para muitos dos seus quadros e desenhos. Rembrandt revelou nos seus trabalhos desse período pela forte luminosidade e seus efeitos. Conjuntamente com os retratos, Rembrandt conseguiu a fama com as gravuras. Quando não tinha outro modelo, ele pintava ou desenhava a sua própria imagem. Estima-se que ele pintou entre 50 a 60 auto-retratos.

Em 1636 começou a pintar com mais calma, mais cenas contemplativas com uma nova cor quente. Durante os três anos seguintes três dos seus quatro filhos morreram na infância, e em 1642 a sua mulher morreu também. Em 1630 e 1640 ele produziu muitos desenhos e gravuras de paisagens . Os seus quadros sobre paisagens eram imaginativos, mostrando todos os aspectos que o rodeavam. Rembrandt produziu então um tabalho conhecido como A Vígila da noite em 1642. Ele pintou um grupo de guardas esperando ordens para caír em linha. Cada homem representado foi pintado como um simples retrato dando no conjunto uma obra magnífica. O fundo é brilhante em cor, movimento, e luz. No quadro estão dois homens, um em amarelo brilhante, e outro em preto. No centro da pintura está uma pequena rapariga vestida em amarelo.

Rembrandt vivia confortávelmente. Mas por volta do meio dos anos de 1650 ele viu a sua casa e bens caucionados para pagar as suas dívidas. Ele teve poucos pedidos de trabalhos em nos anos 40 e 50. Para os estudantes de arte atuais, Rembrandt permanece, o pintor Jozef Israels disse,"o verdadeiro tipo de artista, livre, envolto pelas tradições."

O número de trabalhos atribuídos a Rembrandt variam. Ele produziu aproximadamente 600 quadros, 300 gravuras, e 1,400 desenhos. Alguns dos seus trabalhos são: São Paulo na Prisão(1627);Supper em Emmaus(1630);A Lição de Anatomia do Dr. Nicolaes Tulp(1632); Jovem Rapariga na Porta Entre-aberta(1645); O Moleiro(1650);Aristóteles Contemplando o Busto de Homero(1653);O Regresso do Filho Pródigo(depois de 1660).

domingo, 26 de julho de 2009


Manuel da Nóbrega

Ainda nos anos 50, Nóbrega convidou Silvio Santos para trabalhar em sua firma, o Baú da Felicidade, que funcionava em precárias condições, situada num porão de um prédio em reforma, sem arquivos e com um caixote servindo de mesa. Apesar da situação, o animador dedicou-se com entusiasmo ao desafio e, em 1961, Nobrega vendeu sua parte, deixando o sócio sozinho. Silvio Santos fez uma fortuna a partir daí, mas sempre manteve sua amizade com Nóbrega, a quem convidou para ser diretor da sua primeira concessão de TV, a "TVS" do Rio de Janeiro. Pouco depois da inauguração da emissora, o veterano artista veio a falecer.


LÚCIO MAURO

Ou senso de humor é hereditário ou Lúcio Mauro soube ensinar muito bem a arte de fazer rir. O ator de 81 anos de idade certamente foi uma inspiração para o filho Lúcio Mauro Filho, que não só herdou as habilidades de ator, como também toda a comicidade do pai. Prova disso é que os dois já chegaram a trabalhar em um mesmo programa de humor, o Zorra Total.
FERNANDA MONTENEGRO

Fernanda Montenegro, nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro, (Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1929) é uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão. É considerada tanto pelo público como pela crítica como a melhor atriz do Brasil de todos os tempos.
Iniciou sua carreira no ano de 1950, com o espetáculo Alegres Canções nas Montanhas, ao lado daquele que seria seu marido por toda a vida, Fernando Torres. Sua estréia em cinema se dá na produção de 1964 para a Tragédia Carioca de Nelson Rodrigues, A Falecida, sob direção de Leon Hirszman.
Além de ter sido cinco vezes agraciada com o Prêmio Molière, ter recebido três vezes o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e de inúmeros outros prêmios em teatro e cinema, ganhou ainda o Urso de Prata de melhor atriz e concorreu ao Oscar de melhor atriz em 1999 por Central do Brasil de Walter Salles. Recebeu também vários prêmios da crítica americana, no mesmo ano (Golden Globe Award, Los Angeles Film Critics Award, National Board of Review Award).


O autor Silvio de Abreu resolveu apostar em Mariana Ximenes e Reynaldo Gianecchini como vilões de sua próxima novela. A trama que tem o nome provisório de “Passione”, só vai estrear em maio de 2010.
De acordo com informações da Folha de São Paulo, Gianecchini e Mariana formarão uma dupla de vigaristas que age entre São Paulo, onde a novela se passa, e uma cidade na região da Toscana, na Itália. O foco principal de suas falcatruas será uma riquíssima família paulistana. A personagem de Fernanda Montenegro será a matriarca dessa família.
Silvio de Abreu e Denise Saraceni, diretora-geral da novela, já escolheram as locações em que “Passione” será gravada na Toscana. Abreu e Denise vão repetir a parceria de “Belíssima” (2005). O autor, cujas marcas na teledramaturgia são a comédia e o policial, ainda não revela detalhes da trama.

sábado, 25 de julho de 2009


Wilhelm Conrad Röntgen

Os Raios X foram acidentalmente descobertos pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen em 1895. Röntgen estava no seu laboratório a fazer uma experiência com raios catódicos quando reparou que um ecrã de material fluorescente que se encontrava a alguns metros brilhava de cada vez que que produzia uma descarga de raios catódicos.

Röntgen sabia que isto não podia ser causado pelos raios catódicos que não conseguiam penetrar o revestimento do aparelho e deduziu que teria de haver um novo tipo de radiação envolvido, que baptizou de Raios X devido à sua natureza misteriosa.

Durante as semanas seguintes, Röntgen viveu no seu laboratório enquanto estudava estes raios misteriosos. Descobriu a sua capacidade de atravessar objectos sólidos e que eram registados em película fotográfica. A primeira radiografia do mundo foi a que ele fez neste período da mão da sua esposa, Bertha Röntgen.

A descoberta foi anunciada na imprensa a 5 de Janeiro de 1896. O primeiro Nobel da Física foi-lhe em 1901.

MUSEU OSCAR NIEMEYER

A história do Museu Oscar Niemeyer teve início em 2002, quando o prédio principal deixou de ser sede de secretarias de Estado para se transformar em museu. O prédio, antes chamado de Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, passou por adaptações e ganhou um anexo, popularmente chamado de Olho. Ambos os projetos são de autoria do reconhecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Composto por aproximadamente 2 mil peças, o acervo guarda obras dos paranaenses Alfredo Andersen, Theodoro De Bona, Miguel Bakun, Guido Viaro e Helena Wong, além de Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Oscar Niemeyer, Ianelli e Caribé, entre outros.


Marcel Bich uma vez acabada a guerra comprou a fábrica de artigos de oficina de Jose Ladoslao Biro. Em 1949, começou a produzir a caneta de plástico de longa duração que escrevia consistente e fiavelmente.
Os consumidores aderiram rapidamente à esferográfica de alta qualidade e baixo preço. Vender 42 milhões de unidades anualmente na Europa deveria deixá-lo satisfeito, mas Marcel Bich só descansaria quando conquistasse os EUA. Assim, em 1959 adquiriu a Waterman Pen Company, em Seymour, Connecticut, e começou a explorar as operações americanas.
.
Talvez Marcel Bich tenha se cortado ao barbear-se com uma máquina Gillette. Isso explicaria a sua determinação em competir com a linha de máquinas de barbear descartáveis, isqueiros, esferográficas e tinta corretora. Quando a Gillette introduziu o primeiro isqueiro descartável, no início dos anos 70, a Bic desafiou-a com a memorável campanha «Flick my Bic». No final da década, a Gillette acenou a bandeira branca da rendição e retirou o Cricket do mercado.
.
Na guerra das máquinas de barbear descartáveis, as armas eram a Gillette Good News e a Bic Shavers. Milhões de dólares gastos em publicidade depois, cada uma das empresas controlava cerca de metade do mercado. Em 1992, a Bic adquiriu a Wite-Out Products para competir com a Liquid Paper, da Gillette. Marcel Bic morreu em 1994.


O jornalista húngaro Laszlo José Biro (1899-1985) quebrou a cabeça até produzir em 1937, a primeira caneta que não precisava estar sendo molhada no tinteiro. Com a ajuda de seu irmão György, que era químico e do amigo Imre Gellért, um técnico industrial, Biro começou a engenhar a primeira solução. Ele acondicionou a tinta dentro de um tubo plástico e na ponta, colocou uma esfera de metal que, ao girar, distribuía a tinta de uma maneira uniforme pelo papel.

Rachel de Queiroz


“Eu fui criada em colégio de freiras. Estudei no Colégio da Imaculada Conceição, de Fortaleza. Foi lá que fiz o curso de professora. Os únicos estudos que fiz foram lá, de forma que minha professora inesquecível foi a irmã Poline, que controlava nossos cursos. Era uma portuguesa muito inteligente, muito culta. Além de professora de francês, era nossa orientadora geral, nosso ponto de referência. Ela gostava muito de estudos políticos, dentro das limitações de uma freira. Era uma pessoa muito especial, que tinha um interesse enorme pelas coisas, principalmente pela História.”

Rachel de Queiroz é escritora e jornalista. Nascida em Fortaleza (CE) em 17 de novembro de 1910, foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras. Em 1977, tomou posse da cadeira n.º 5, que já pertenceu ao poeta Raimundo Corrêa e ao sanitarista Osvaldo Cruz.

Cronista célebre, já publicou mais de duas mil crônicas em diversos jornais do país. Foi uma das fundadoras do Diário de Pernambuco. Seu romance Memorial de Maria Moura (1992) foi adaptado com sucesso para a televisão. No campo da literatura infantil, escreveu O Menino Mágico (1969) e Cafute e Pena-de-Prata (1986).


O mundo está em luto depois da notícia que o “Rei do Pop” Michael Jackson faleceu dia 25/06/2009 aos 50 anos.

E não faltaram homenagens e retrospectivas de sua carreira, e eu Gorete também prestarei uma singela homenagem relembrando algumas participações que marcaram o Rei do Pop na televisão.

Na terceira temporada de Simpsons, Michael Jackson faz uma participação não creditada no episódio chamado “Stark Raving Dad”, onde Homer conhece, após ser internado em um hospital psiquiátrico por usar uma camiseta rosa no trabalho, um paciente chamado Leon Kompowski que tem a voz de Michael Jackson. Ele vai com Homer até o aniversário de Lisa e ajuda Bart a fazer uma canção de aniversário para Lisa.

Tirando do fundo do baú, alguém se lembra da minissérie exibida pela Globo nos anos 90 “The Jackson: An American Dream” ? Produzida pelo irmão de Michael, Jermaine Jackson e que em 4 horas contava a história da família mais bem sucedida do show business.

A minissérie se baseava no livro escrito pela progenitora dos Jacksons, Katherine Jackson, My family e que tinha como enfoque seu marido e ela e como eles criaram os Jacksons.

A minissérie foi sucesso de audiência nos USA e ganhou um Emmy por Melhor Coreografia Individual e foi indicada a outros prêmios também.

os Jackson Five ainda foram desenho animado! A série que tinha os irmãos como personagens principais era dos anos 70 e misturava acontecimentos reais com fictícios como trama.

ACREDITAR ESTIMULA SEU TALENTO

"QUANDO UM HOMEM PÕE UM LIMITE NAQUILO QUE IRÁ FAZER, ELE PÕE UM LIMITE NAQUILO QUE PODE FAZER."

CHARLES SCHWAB.

A PERSEVERANÇA SUSTENTA SE
"MUITOS DOS FRACASSOS NA VIDA ACONTECEM PORQUE AS PESSOAS DESISTEM SEM PERCEBER O QUANTO ESTÃO PRÓXIMAS DO SUCESSO."

THOMAS EDSON.

Edson Arantes do Nascimento nasce em 1940 em Minas Gerais. Seria mais um negro que sofre com a discriminação racial no Brasil, mas resolveu matar aula para bater uma bola. Aos 16 anos foi contratado pelo Santos Futebol Clube e aos 17 já era titular da seleção e campeão mundial na Suécia. Voltou a ser campeão mundial em 1962 e em 1970, sua última copa.
No Brasil jogou sempre no Santos e com ele chegou a outro título mundial, dessa vez o título foi de campeão mundial de Clubes. Foi declarado o atleta do século e o Rei do Futebol.
Se aposenta no futebol em 1974 e segue carreira empresarial com muito sucesso. Tornou-se
Ministro Extraordinário dos Esportes no governo de Fernando Henrique e hoje é conhecido mundialmente.

Chico Anysio deu um susto em seus fãs no meio de maio, quando foi internado por causa de uma pneumonia. E depois de um tempo afastado do blog, o humorista falou o motivo de sua internação e avisa que está totalmente recuperado.
“Estou por aqui, vivo e bulindo, depois de insuportáveis 25 dias de hospital. (...) A minha demora foi porque eu estava sendo tratado de uma pneumonia bacteriana, quando a que me atacava era fúngica. Pneumonia produzida por fungo exige um tipo de medicamento totalmente diferente e demora um número certo de dias para ser debelada”, escreveu.
E apesar de recém recuperado, Chico conta que já está com a agenda tomada por diversos compromissos, incluindo dois filmes: Os Sonhos de um Sonhador – A História de Frank Aguiar e Matraga. O humorista continua com se apresentando no Centro Cultural Light, no Rio de Janeiro, as quartas-feiras, e conta que fará uma pequena temporada aos domingos, no Bar Brahma, em São Paulo.
“Um cafuné em cada um de vocês e... parem de se preocupar comigo”, finalizou Chico Anysio com seu habitual bom humor.

segunda-feira, 20 de julho de 2009


CARLOS A. DE NÓBREGA ERA FÃ DE SEU PAI E SOU SUA FÃ.
VOCÊ TEM UMA ESTRELA QUE BRILHA E QUE CONTINUARÁ A BRILHAR POR MUITO TEMPO.
SILVIO SANTOS ASSISTO SEU PROGRAMA TODOS OS DOMINGOS. SEU CARISMA ENCANTA A TODOS.

RATINHO VOCÊ É UM BOM APRESENTADOR ASSISTO SEU PROGRAMA.
CONTINUE ASSIM QUE VOCÊ VAI LONGE.PARABÉNS.

SEJAM BEM-VINDOS A FORTALEZA ESPERO QUE VOCÊS TENHAM GOSTADO. VOCÊS SÃO MUITOS SIMPÁTICOS.

sexta-feira, 17 de julho de 2009


João Inácio eu o admiro muito assisto todo domingo seu programa.Você é um ótimo apresentador.

Eu admiro muito o presidente LULA.Ele é o presidente que nosso Brasil precisa.Quem
fala é dona goreth. Parabéns LULA.