
SALVADOR (BA) - O peixe de carne esquisita, sem pele nem escama, é formado, da cabeça à ponta da cauda, por uma massa que mais parece gelatina. Ele foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar.
Estudiosos e pescadores tiveram uma surpresa durante uma experiência no litoral norte da Bahia.
"Parece um animal pré-histórico. Parece que é de silicone, só tem gordura. Esse não dá para comer”, disse o pescador Jucinei Evangelista.
E não dá mesmo. É um peixe de carne esquisita, não tem pele, nem escama. Da cabeça à ponta da cauda, é formado por uma massa que mais parece gelatina.
Assim como o inclassificável "ET do Panamá”, outro bicho esquisito tem intrigado os pesquisadores, dessa vez na Bahia. Uma espécie de peixe sem carne, pele ou escama foi encontrado no litoral norte em uma viagem de estudiosos do Projeto Tamar. O animal é constituído por uma massa semelhante a uma gelatina, possui 1,83, 40kg, boca grande, olhos pequenos e dentes quase invisíveis. Ele estava a cerca de mil metros de profundidade e foi fisgado acidentalmente por um anzol circular que era testado para capturar tartarugas marinhas, sem risco de matá-las. O peixe será conservado em formol e fará parte do acervo do museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Como não há registro da existência do animal na Terra e diante do “alienígena” encontrado esta semana na América Central, já há especulações sobre a invasão de seres extraterrestres em nosso planeta. A polícia do Brasil está cheia de figuras que, no mínimo, foram abduzidas, tiveram a moral removida e retornaram depois em regiõas longíquas do Amapá, Alagoas, Minas Gerais, Bahia etc, etc, etc.
Ele foi capturado durante uma viagem de pesquisa do projeto Tamar. Os técnicos testavam anzóis circulares, que podem ser usados sem o risco de matar tartarugas marinhas. De repente, o estranho animal foi fisgado.
"Quando vi o bicho que tomei aquele susto, caí logo na água pra filmar", afirmou o coordenador do Projeto Tamar, Guy Marcovaldi.
Nas imagens gravadas por Guy Marcovaldi, o peixe se aproximava da superfície, já quase sem vida. Ele estava a mil metros de profundidade, a 15 quilômetros da Praia do Forte, litoral norte da Bahia.
Os pesquisadores calculam que a costa brasileira abriga pelo menos 150 espécies de peixe ainda desconhecida da ciência. As descobertas mais recentes foram de pequenos animais. Do porte deste peixe, foi a primeira vez. Ele pesa cerca de 40 quilos e é do tamanho de um homem alto: 1,83m.
Olhos pequenos, boca grande e dentes quase invisíveis. O oceanógrafo Cláudio Sampaio, professor da Universidade Federal da Bahia, confirma que não há registro desse peixe em nenhuma publicação científica.
“A gente encontrar uma espécie como essa, totalmente nova para a ciência, é uma joia rara. Um peixe que jamais foi visto pelo ser humano", declarou Cláudio.
O peixe será conservado em formol e vai fazer parte do acervo do Museu de Zoologia da Universidade Federal da Bahia.
Para os biólogos o desafio será maior do que uma simples identificação. Vão precisar descobrir também em que região do Atlântico vive a raridade.
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