domingo, 21 de março de 2010

As três peneiras

11:48 21/03/2010

Certa vez um rapaz procurou o filósofo para lhe contar um caso.
O filósofo - que estava lendo - ergueu os olhos e perguntou ao rapaz:
O que você quer me contar já passou pelas três peneiras?
Três peneiras?
Como assim?
Perguntou o rapaz.

Veja:
A primeira peneira é a verdade!
O que você quer me contar é realmente verdadeiro, aconteceu de fato?
Caso você tenha apenas ouvido falar, a coisa deve morrer.
Por aí mesmo.

Temos então segunda peneira, a da bondade, pela qual deve passar o que você tem a me contar.
O que você vai me contar é coisa boa?
Ajuda a construir ou a destruir a fama do próximo?
Vai fazer bem à pessoa envolvida, a você ou a mim?

A terceira peneira é a da conveniência ou necessidade!
Convém contar? é necessário contar?
Ajuda a pessoa envolvida?
E o filósofo arrematou dizendo:
Se você passar pelas três peneiras, então conte!
Caso contrário esqueça!

O rapaz - claro - resolveu ficou quietinho!
Com certeza o seu caso
Iria enroscar em alguma peneira do filósofo...

Se a gente lembrar dessas três peneiras, certamente vamos falar menos... Mas falar melhor!
Mensagem bambu

Depois de uma grande tempestade,um menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

- Vovô!!
Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, se quebrou,caiu com vento com a chuva, e este bambu tão fraco continua de pé?

- Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento.

O bambu nos ensina várias coisas.

A primeira verdade - e a mais importante - é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Ele se curva, é flexível...

O bambu cria raízes profundas.
é muito difícil arrancar um
Bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também.
Todos nós os precisamos aprofundar nossas raízes....

Outra lição:
Você já viu um pé de bambu sozinho?
Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado sabe que vai precisar deles.

O bambu nos ensina olhar para o alto e não criar galhos.
Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável.
Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subir.

O bambu é oco, vazio...
Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes.

E assim, olhando a natureza, o avó deu uma lição simples ao netinho.
Que pode servir para todos nós...